segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cavalinhos de Pau (Arte da Vovó)

Quem não se lembra dos famosos cavalinhos de pau que faziam a alegria e aguçavam a imaginação da criançada nos anos 70 e 80? Hoje em dia, eles já não fazem tanto sucesso, ficaram esquecidos nas prateleiras das nossas memórias! Hoje em dia as crianças são muito mais urbanas do que a minha geração foi, e os brinquedos e passa-tempos muito mais modernos. É uma pena, pois antes nós montávamos naqueles cavalinhos e saíamos a galopar, e junto conosco a nossa imaginação. Alí nos tornávamos super-heróis, cavaleiros, guerrilheiros, os primeiros a chegar na corrida entre amigos e primos, ou os últimos. No meio de tanta brincadeira, tantas coisas aprendíamos e vivenciávamos com um simples brinquedo, na maioria das vezes confeccionado em casa mesmo. Se hoje quiséssemos adiquirir um cavalinho destes, onde iríamos? Na internet talvez, buscar alguém que faça para vender! 

Bom, para recordar toda essa alegria de uma infância muito gostosa, a minha sogra confeccionou alguns cavalinhos de pau para o aniversário de 7 anos da minha sobrinha, Amanda. Ela adora cavalos, faz equitação e é apaixonada por tudo que tem cavalo (bonecas que andam a cavalo, barbies e seus cavalos, princesas nos cavalos e por ai vai.). No início a minha sogra se preocupou que na idade dela e dos amiguinhos, eles já não achariam muita graça nos cavalinhos, mas qual não foi a surpresa dela quando ela chegou com os cavalinhos prontos e preparou-os para ser a lembrancinha da festa. Todos amaram a idéia, as crianças adoraram! Como foi uma festa pequena, ela fez uma dúzia, mais ou menos, de cavalinhos, cada um com sua cara, com seus detalhes e as crianças puderam escolher o que mais lhe agradava. Não foi difícil, pois todos ficaram muito lindos! Eu queria todos!!! hehehehe... Escolhi um para Thiago e a priminha Amanda escolheu um para Julia. O de Ju ficou no Brasil e o de Thiago está aqui para quando ele crescer. Mas a vovó já prometeu fazer um para Ju, do jeitinho que ela escolher e esse ficará aqui, para ela e o irmãozinho apostarem umas corridas no jardim de casa!

Seguem algumas fotos para vocês apreciarem a obra de arte da Vovó Dirce, que com muito amor, se dedicou e criou essas relíquias!





Para as lembrancinhas, os cavalinhos foram anexados a cabos de vassoura de madeira e enrolados em salofane transparente com um laço e tag de agradecimento. Ficaram lindos! Pena que eu não estava na festinha e não tirei fotos deles prontos.








Cavalinhos de Pau

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Educação e Cuidado dos Filhos

Olá Amigos!

Depois de um mês de ausência, aqui estou eu de volta! Desculpem-me, mas eu ainda não consegui entrar no ritmo de filhos, casa, escola, marido e todas as outras coisas que aparecem pelo caminho. Eu costumo dizer que o que tem sobrevivido sem mim fica por último, e esse tem sido o caso do blog. Mas aqui estamos para retomar nosso papo!

Às vezes eu me pergunto, e esse é um assunto que eu e meu marido conversamos sempre: Será que eu estou fazendo alguma coisa errada, no quesito cuidado dos filhos??? Será que é assim mesmo ou eu torno as coisas mais difíceis? Mães de plantão, todo comentário será bem-vindo!
Eu sinto que vivo em função das crianças, da hora que eu acordo à hora que eles dormem! No fim do dia eu sinto como se tivesse corrido uma maratona, sem fôlego, exausta! Minha vida, de fato é muito voltada para as crianças. Desde quando eu engravidei de Julia, decidi (junto com meu marido) que eu iria deixar de trabalhar para ficar com ela em casa. Eu queria curtir cada fase da vida dela e assim eu fiz. Depois veio Thiago e a minha certeza de que eu estava fazendo a coisa certa ficou ainda mais clara, mas junto com ela veio a exaustão psicológica, principalmente.

Eu sinto que não tenho tempo para mais nada... Eu estou lutando para perder os últimos 5Kg dos quase 17 que eu engordei na segunda gravidez, mas só agora eu consegui voltar para a academia e mesmo assim acabo faltando alguns dias devido ao cansaço de noites mal dormidas e outros afazeres. Eu e meu esposo decidimos marcar uns dias fixos para fazermos algo juntos, sem as crianças em volta. Nós percebemos que para conseguir fazer as coisas que nos interessa, precisamos virar meio corujas, ficamos acordados até tarde, mesmo sabendo que à noite seremos solicitados e que às 6h da manhã, implacavelmente, as crianças estarão de pé.

Antigamente, quando Julia tirava os cochilos dela, durante o dia, eu tinha tempo para mim mesma, para realizar alguma tarefa da faculdade, de casa ou algum lazer. Hoje em dia, quando um dorme o outro está acordado e eu levo meu dia num ritmo intenso e muitas vezes exaustivo. Devido ao cansaço e a falta de tempo para mim mesma, muitas vezes eu perco a paciência com um e com outro, mas principalmente com a mais velha, que já entende e gosta de desobedecer para testar a gente! (Sem falar nos "Porquês" sem fim, que às vezes nos pegam num momento difícil, mas esse assunto merece um post especial!) :) Ela já percebeu quando eu estou perdendo a paciência e me pergunta: "Você está brava mamãe?" E muitas vezes ela me desarma com a perspicácia dela, pois eu estava justamente tentando esconder a minha irritação ou cansaço. Às vezes eu pego ela dizendo para as bonecas as mesmas coisas que eu digo para ela, que a mamãe está cansada, que elas estão fazendo bobagem e vão ficar de castigo, que teem que obedecer e coisas do gênero! É muito engraçado!

Muitas vezes eu me sinto culpada por perder a paciência, por não ter superada meu cansaço para sair com eles, por achar que podia ter feito mais do que fiz, enfim. Eu acho que toda mãe sente que sempre podia fazer mais do que faz, mesmo que faça muito. Outras vezes eu penso que se estivesse trabalhando fora, eu talvez chegasse mais descansada em casa, pois teria mudado de atividade e minha cabeça estaria mais fresca do assunto: cuidado com as crianças. Mas ver a felicidade deles em me ter com eles em tempo quase integral é muito recompensador! Eles sentem quando o papai tem que ir, Julia já sabe mais ou menos quando ele retorna e fica perguntando por ele, mas ao mesmo tempo eles se sentem tão confortados e felizes de me terem ao lado deles. É recompensador ver que meus esforços em estimulá-los, em aproveitar que eu estou em casa com eles para promover o máximo de aprendizado e desenvolvimento emocional, físico e psicológico, dando resultados positivos.

Bom, eu não sei se estou fazendo algo errado ou não; não sei se todas as crianças demandam tanto dos pais quanto meus filhos demandam da gente, mas ao fim do dia, quando eu vejo meu filho dormindo tranquilo, eu fico feliz de termos vivido mais esse dia juntos e minha filha, que já fala, me diz: "Mamãe, você é super legal!". Isso não tem preço!!! Mas eu não nego que não tem sido fácil! :) Qualquer sugestão aqui é válida, especialmente dos pais que passam ou passaram por isso.

Beijos,
Priscila.